TESTEMUNNHOS

A PERDA DA MÃE.

Aos dois anos de idade tive que conviver com uma cena que marcaria muito minha vida até os dias de hoje, minha própria mãe em chamas, isso mesmo ela ateou fogo em seu próprio corpo.

As únicas lembranças que tenho dela é que estávamos brincando na cama e logo após, gritos, fogo e fumaça, também lembro-me dela chorando em uma bacia com aguá estendendo sua mão para mim.  

Por muitos anos não entendi o que havia acontecido e me perguntava, porque ela teria feito tal coisa.

Todo santo dia das mães chorei muito por não saber o que é ter uma mãe. 

A PERDA DO PAI.

Meu pai sempre bebeu muito, "talvez seja por causa da morte de minha mãe".

Ele era motorista, alias um ótimo motorista, muito trabalhador porém viciado em álcool.

Pela manhã eu via um pai amoroso, amigo e brincalhão, mas ao final da tarde ou começo da noite, ele se transformava por causa do álcool, ele ficava arrogante, ignorante...não é fácil falar nisso..aff, com o passar dos anos ele veio a falecer por causa da bebida. 

O que guardo dele? Ele é meu herói, sonho sempre com ele...meu exemplo de amor, mesmo sendo só de manhã ou de vez em quando. Meu maior corinthiano...rs

AS DROGAS

Talvez por não ter base familiar e um pai ausente, acabei me deixando levar pelas amizades e comecei a beber, depois fumar maconha e por fim usar cocaína.

A pior fase de minha vida! 

A VINDA DO FILHO

Aos dezesseis anos e meio de idade, meu filho nasceu, meu pai não queria que eu fosse morar com a mãe dele, mas querendo fazer o papel de homem, fui mesmo assim, com o pensamento "eu fiz, eu vou criar", bem aos trancos e barrancos ficamos juntos (eu e a mãe dele) até seus seis anos e meio de idade.

A SEPARAÇÃO

Pelo fato de sermos muitos novos sem base familiar, muitos erros aconteceram o que resultou em nossa separação.

Para mim foi um marco em minha vida, pois fui morar com meu pai e não deu muito certo pois como já relatei antes ele bebia muito e a tarde quando ele chegava eu estava muito ferido com a separação e não aguentei ouvir da boca dele muitos palavrões e insultos, ai resolvi sair de casa, mas ir para onde?

NA RUA

Nessa época dormi na rua, em posto de gasolina, implorava para algum "amigo" deixar eu dormir ou tomar banho ou até mesmo poder se alimentar em suas casas, confesso que era muito humilhante ouvir tantos nãos principalmente daqueles que saiamos juntos para "curtir".

O RECOMEÇO

Em meio a todo aquele turbilhão e desgraça, DEUS começou a colocar uma vontade de recomeçar e lutar pelo meu pequeno filho, falei com alguns conhecidos e consegui um emprego de chapa, após veio um emprego em uma conssecionária  de automóveis, logo que entrei minha "boadrasta" emprestou seu nome para eu comprar um carro (gol 1986 a ar) e morei neste carro por uns três meses, nesse emprego DEUS preparou um  servo para cuidar de mim (meu gerente) e um amigo para me convidar a ir em uma igreja, ele me dizia: Poxa Drinão vamos lá, a igreja é um lugar muito bom para fazer novas amizades e ainda por cima você pode fazer seus eventos curtir muita musica boa em fim conte comigo.

O ENCONTRO

Quando fui a primeira vez na igreja foi na igreja do evangelho quadrangular, onde no primeiro culto, eu com o coração aberto DEUS começou a ministrar muito amor em meu coração e cura em minha alma, aquelas palavras de encorajamento, amor e perdão foram me limpando por completo....

CONTINUAAAAAAAAA